sábado, 26 de abril de 2008

O homem e a música

Leitura, caminhada, passeio de carro, estudos. Quase todas as situações da vida merecem ter uma música de fundo. Um Fratellis pra acordar, Oasis pra dias de chuva, Zero 7 ou Dream Theater para viajar mesmo - se bem que há uma diferença considerável entre as duas bandas -, Weezer pra dias de sol, faceiros.

Essa admiração que evolui pra dependência começou há milhares de anos atrás, quando os primeiros hominídeos perceberam que poderiam extrair sons a partir da percussão corporal, e choque de objetos em geral. Nasceu, então, a primeira performance de "Come As You Are" que se tem notícia.

A música na pré-história

Com as evoluções tecnológica e social, instrumentos progressivamente mais sofisticados eram produzidos e novos contextos para a música eram determinados. Na Idade Antiga, a música passou a ter participação freqüente em guerras, festas e ritos religiosos. Algumas civilizações relacionavam diretamente divindades com a música. Nessa época, gritar "toca Raul" no fim de cada sessão era considerado motivo bom o suficiente para pena de morte. Bons tempos.

Então, a partir da maior complexidade estrutural das sociedades na Idade Média, a determinação da evolução musical fica mais difícil. Nessa época a música era mais voltada a fins religiosos e festivos.

"Do you wanna rock and roll?!"

É interessante pensar que até o início do século XX, só era possível aproveitar uma boa música através de apresentações em teatros, igrejas e praças - enfim, apresentações ao vivo. Com a popularização do rádio e, depois, os mais diversos meios de comunicação, ficou muito mais prático e fácil ouvir música, ao ponto de poder ser uma atividade individual. Essa mudança abriu espaço para a divulgação e para a criação da indústria da música que existe hoje. Há aquela briga entre as gravadoras e a música digital, mas isso não interessa agora. O que importa, meus caros, é que podemos ouvir o Scenes from a Memory quando quisermos. Em comemoração, abre a caixinha do teu cd favorito (ou a pasta com seus mp3 favoritos) e ouve uma faixa com gosto. Vai, filho.

É claro que há o lado ruim de tudo isso. Afinal, o funk só se difundiu por causa dessa praga que é a comunicação atual. Mas, como tudo na vida, algumas pessoas usam a tecnologia para o mal.

O mal existe. E vende cds.

Mas então.

Como a maioria das pessoas viciadas em música, às vezes dá aquela vontade de conhecer alguma coisa nova pra servir de trilha pra vida. Uma música pra bater pezinho, alguma banda esquecida, um som diferente. Não é?

Eventualmente eu (e aposto que o Fabrício também) vou deixar alguma dica de álbum ou banda interessante. As pessoas que me conhecem sabem que tenho um gosto bem diversificado, então deve agradar a alguém em algum momento.

Aproveitando esse clima nublado e calmo, procurem o álbum "Our Endless Numbered Days" do Iron & Wine. Destaco a faixa "Cinder and Smoke" Não vou descrever muito porque acho que já falei demais, mas acho que um violãozinho hoje cai muito bem.

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